segunda-feira, fevereiro 27, 2006
sábado, fevereiro 25, 2006
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
Sinto-te...
A ténua claridade deixa ver que é dia
A chuva acompanha o trânsito
Hoje estou preguiçosa
O dia vai ser cansativo
Mas acordei quente
Mais do que o costume
Deslizei a mão pelo lençol
Ah...sonhei contigo
Aconchegas-me o acordar
Sinto-te na minha pele
Com saudade de ti
Os teus braços envolvem-me
Os teus lábios beijam o meu pescoço
És tu que me dás banho
Visto-me com as tuas mãos
Bebo o leite pela tua boca
Ficas no meu corpo
Vens comigo hoje
Está frio lá fora
Mas o meu corpo arde
Desconcentro-me
Estou molhada...por ti
E o dia vai ser uma delícia...
quarta-feira, fevereiro 22, 2006
Apaguei as velas
Apenas com a luz nocturna da cidade
Vejo-te na sombra
Estudo o teu corpo
Mãos percorrem-te a pele
Labios procuram os teus
Sinto-te o meu mundo
Momento só teu
Inebriada pelo teu calor
Rendida ao teu respirar
Corpos impacientes...
O meu... o teu...
Apoderas-te do meu corpo
Violentamente
Sofregamente
Gestos esfomeados
Bocas silenciadas
Apenas se ouve o desejo
A tensão, a paixão, a dor
Somos só corpos
Vazios de pensamentos
Fechados de emoções
Completos de sensações
Corpos de paixão
Possui-me o corpo
Consome-me a chama
Alimenta-me o desejo
Viola-me os sentidos
Faz-me explodir...
terça-feira, fevereiro 21, 2006
Magoada pela tua ausência
Não te amo, sei que não
Se amar, não quero saber…
Tenho paixão…
Sede de ti
Tua voz
Teu olhar
Tuas mãos…
Demoras a chegar a mim
Mas o meu corpo grava-te na minha pele
E alimenta-se quando não estás
Ainda furiosa
Não é amor
É paixão…
Não te quero amar, e não te amo
Mas deixei-me apaixonar por ti
Maldito sejas…
O gelo que prometeste no meu corpo
Os beijos suspensos durante dias
O meu corpo violentamente contra o teu
Vem saciar o meu desejo
Vem possuir-me
Vem dilacerar a dor da espera
Traz-me a dor do prazer
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
LEÃO
"Nenhuma outra possui o seu poder e determinação para alcançar objectivos, sejam sexuais ou outros. Ardendo em desejo, ataca a vida, não permitindo que coisa alguma se atravesse no seu caminho e a impeça de alcançar as suas metas. Incapaz de se distanciar das suas paixões, corporiza os desejos eróticos que a impelem em perseguição da necessidade constante de satisfazer o seu poderoso desejo de amor e de fazer amor. Em certo sentido, esta nativa é sexo, sendo todas as suas acções alimentadas por uma luxuria natural pela vida - e parece calhada para o papel: uma mulher agressivamente energética, com olhos vivos e brilhantes e um forte desejo de viver, que nunca deixa nada por acabar. Sem o menor laivo de timidez, faz que os seus desejos e sentimentos sejam conhecidos, proclamando abertamente o seu interesse sexual num possível parceiro. Sente-se atraída por senhores de paixões que igualam as suas, mas que, tal como ela, não se deixarão consumir completamente."
Enão é que eles acertaram! Sou eu!
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
terça-feira, fevereiro 14, 2006
Sleeping Beauty (II)
Então aqui fica um segundo excerto da trilogia erótica de Anne Rice.
"In fact, it seemed to her that Inanna’s breasts were the most detectable part of her, and she began to knead them as she nibbled at the nipples. A new sense of abandon came over her. She wasn’t trying to please Inanna now so much as she was lost in her own desires, her mouth pulling on the nipple, her mind dimly aware of Inanna once more moving under her.
She parted her legs over Inanna’s thigh and pushed her sex against the smooth skin, her burning clitoris throbbing. Sucking Inanna’s breast, she rode the thigh, up and down, her body stiffening, her legs hugging Inanna, until suddenly the orgasms flooded her.
When it was over, it did not leave her in peace. She felt herself in the grip of a fever. The lushness of Inanna’s body and softness of her own created some new sense of limitless ecstasy, some vague and mad dream of a night of unfolding pleasures, desire building upon desire.
She sucked on Inanna’s tongue, the sweetness intoxicating her and carring her up and out of her drowsiness. And, remembering dimly the spectacle of Lexuis impaling Laurent on his gloved fist, she made her hand into a tight knot and moved it through the charred mouth between Inanna’s legs.
Wet as before, tight, deliciously tight, the opening gripped her fist and part of her wrist that also entered, and the muscles pulsed against her hungrily, further exciting her. And when she felt Inanna’s clenched hand enter her, she knew again the old pleasure of being filled, her body embracing all these sensations with increasing urgency. She worked Inanna with her fist as Inanna worked her, Inanna’s arm pumping with almost punishing roughness.
When they came it was together, moaning into each other, their bodies drenched in warmth and unbroken tremors of pure ecstasy."
Falta não te querer...
Não te posso querer...
Mas quero-te mais do que posso controlar.
Escreveste o teu nome no meu corpo
Sussurraste-me a nossa paixão
Marcaste a minha pele
Entraste dentro de mim...
Encontraste o teu espaço no meu ser
Tatuaste-me com as tuas mãos
Feriste-me com a tua ausência
Feriste-me com a tua presença
Não me deixas partir
Não me prendes a ti
A ferida não sara
A paixão não acalma
Até quando?
Não muito mais...
Não te quero...querer.
Só falta não te querer...
Quando?
Tell me when will you be mine
Tell me quando quando quando
We can share a love devine
Please don't make me wait again
When will you say yes to me
Tell me quando quando quando
You mean happiness to me
Oh my lover tell me when
Every moments a day
Every day seems a lifetime
Let me show you the way
To a joy beyond compare
I can't wait a moment more
Tell me quando quando quando
Say its me that you adore
And then darling tell me when
Every moments a day
Every day seems a lifetime
Let me show you the way
To a joy beyond compare
I can't wait a moment more
Tell me quando quando quando
Say its me that you adore
And then darling tell me when
Whoa lover tell me when
Oh darling tell me when
Oh come on tell me when
Yea tell me when
(Michael Buble - Quando, Quando, Quando)
segunda-feira, fevereiro 13, 2006
Fullmoon...tonight
Lisboa fica iluminada pelas suas luzes meigas
Protegida por um manto escuro
Observada por inúmeros expectadores cintilantes
Mas hoje...
Hoje à noite, o Tejo estará mais brilhante
Cor de prata, cor da lua...
A noite ainda não chegou
Mas o meu corpo já sente...
Relembra uma noite passada...
Espero por ti como gostas
Lingerie preta e sensual
Corpo exala o perfume que te endoidece
Boca adocicada com moscatel
Olhar ardendo de desejo...
Já vens livre...
E prisioneiro de mim...
Não falas, não hesitas
a tua boca procura a minha
a tua fome é voraz
e eu alimento-te...
Sabes o poder da Lua no meu corpo
O meu calor aquece-te e envolve-te
Percorres-me com a tua respiração
Sentes-me vibrar...
Sou tua esta noite...
Somos paixão...
Na cumplicidade da Lua
Somos muito mais...
Não preciso de uma só palavra
Na cumplicidade da Lua
O teu olhar me falará...
domingo, fevereiro 12, 2006
“- Teremos um fulano que viu, gostou, pôs a mão e não fugiu sem dormir ou antes do pequeno-almoço. Agora vai acordar para a realidade. Se não adormecer no emprego, depende do que exigiste do desgraçado!
Sempre lhe invejei o riso, jorra seraficamente obsceno.
- Ora, mãe…
- Já percebi, não pregaram olho. Bom, o rapazinho dissipa o nevoeiro da cabeça à base de café ou aspirinas. Vai rever a matéria dada e ter dúvidas sobre e te seduziu ou foi vítima de mulher experiente. Quanto ao sexo, balança entre a química instantânea ou longa aprendizagem tua com numerosos namorados. No meio dessa confusão machista o telefone soa e tu exibes enorme e fingido à-vontade. Minha querida, vai por mim: ainda o assustas e ele desaparece em busca de uma mulher menos castradora. Não telefones. Se é sacana, deixá-lo ir; se não, precisa digerir o que aconteceu.
A resposta não me agrada, resmungo uma alternativa.
- E por que não há-de ser um homem inteligente e sensível que percebeu tudo?
Ela sorri, compadecida.
- Ah, uma Avis rara! Talvez. Nesse caso convida-te para jantar logo à noite. Mas é melhor esperares um homem normal. Que com a tua discreta orientação fará espontaneamente o que desejas. Dá-lhe tempo.”
(retirado de "Estes Difíceis Amores", de Júlio Machado Vaz)
sábado, fevereiro 11, 2006
(comentando um post de http://anjodemonio.blogspot.com/)
sexta-feira, fevereiro 10, 2006
Laboratório de Imagens
quinta-feira, fevereiro 09, 2006
quarta-feira, fevereiro 08, 2006
Sleeping Beauty
"But it was true, this old tale. And, fearless as before, he went in search of the Sleeping Beauty who must be at the core of it. In the topmost bedchamber of the house he found her. He had stepped over sleeping chambermaids and valets, and, breathing the dust and damp of the place, he finally stood in the door of her sanctuary. Her flaxen hair lay long and straight over the deep green velvet of her bed, and her dress in loose folds revealed the rounded breasts and limbs of a young woman. Her face was perfect to him, and her embroidered gown had fallen deep into the crease between her legs so that he could see the shape of her sex beneath it. He drew out his sword, with which he had cut back the vines outside, and gently slipping the blade between her breasts, let it rip easily through the old fabric. Her dress was laid open to the hem, and he folded it back and looked at her. Her nipples were a rosy pink as were her lips, and the hair between her legs was darkly yellow and curlier than the long straight hair of her head which covered her arms almost down to her hips on either side of her. He cut the sleeves away, lifting her ever so gently to free the cloth, and the weight of her hair seemed to pull her head down over his arms, and her mouth opened just a little wider. He put his sword to one side. He removed his heavy armor. And then he lifted her again, his left arm under her shoulders, his right hand between her legs, his thumb on top of her pubis. She made no sound; but if a person could moan silently, then she made such a moan with her whole attitude. Her head fell towards him, and he felt the hot moisture against his right hand, and laying her down again, he cupped both of her breasts, and sucked gently on one and then the other. They were plump and firm, these breasts. She’d been fifteen when the curse struck her. And he bit at her nipples, moving the breasts almost roughly so as to feel their weight, and then lightly he slapped them back and forth, delighting in this. |
terça-feira, fevereiro 07, 2006
segunda-feira, fevereiro 06, 2006
Falta-me
Olhas-me nos olhos, espreitando os meus pensamentos
Olhas-me o corpo como se de uma prenda se tratasse
As tuas mãos...
Tocas-me instintivamente quando vagueamos na multidão
Tocas-me suavemente enquanto falas comigo
Tocas-me possessivamente quando és dono do meu corpo
A tua voz...
Um sempre distraído e alegre “Olá”
Um suave conversar
Um tímido e meigo “Não olhes para mim assim…”
Um grave e sensual “És a minha tentação”
O teu corpo...
Os teus olhos rasgados e meigos
O teu nariz irresistível, qual Deus Grego
A tua deliciosa Maça de Adão
As tuas mãos macias e seguras
Os teus braços protectores
O teu tronco forte e másculo
O teu membro grosso e belo
Falta-me...
Os teus pensamentos ditos
Os teus suspiros ao meu ouvido
O teu corpo no meu
Faltas-me tu…
Não demores, minha Paixão…