Sinto-te a rastejar...
Não me apetece estar aqui. Vou sair.
Caminhar até à praia, vestida de preto, cabelo apanhado, óculos de sol.
Estamos no Outono, a praia quase deserta, mas o dia está quente.
Vou passeando, tão abstraída que nem penso...
Sinto o meu corpo apertado nas roupas.
Sinto a pele a querer respirar a brisa.
Dispo-me, enquanto caminho ao longo da beira-mar...
Não penso no que faço.
Apenas vou sentindo o vento quente a acariciar-me...
Deito-me.
Quero sentir os grãos de areia nas minhas coxas.
As minhas mãos vão percorrendo o meu corpo,
Levando a areia com elas... massajando.
Sei que as minhas pernas se abrem, chamando.
As minhas costas arqueiam...
Os meus lábios entreabrem-se, esperando...
Chegas devagar. Não te ouço.
Apenas sei da tua presença pelo toque da tua pele na minha.
Percorres o interior da minha perna, subindo lentamente.
Sinto-te macia e forte. Gosto do teu peso em mim.
Entrego-me. Deitada na areia.
Descobres-me as curvas, os sulcos, as fendas...
A tua língua molhada e voraz encontra abrigo.
Lambe-me. Vibra em mim. Devora-me.
E sob este sol de fim de tarde,
Nesta praia de areia quente,
Com corpo preso na tua força,
Venho-me violentamente contra a tua língua,
Dou-te o suco pelo qual vieste até mim.
E fico... de olhos fechados, a sentir-te partir.
E fico.
Porque me apetece estar aqui.
Caminhar até à praia, vestida de preto, cabelo apanhado, óculos de sol.
Estamos no Outono, a praia quase deserta, mas o dia está quente.
Vou passeando, tão abstraída que nem penso...
Sinto o meu corpo apertado nas roupas.
Sinto a pele a querer respirar a brisa.
Dispo-me, enquanto caminho ao longo da beira-mar...
Não penso no que faço.
Apenas vou sentindo o vento quente a acariciar-me...
Deito-me.
Quero sentir os grãos de areia nas minhas coxas.
As minhas mãos vão percorrendo o meu corpo,
Levando a areia com elas... massajando.
Sei que as minhas pernas se abrem, chamando.
As minhas costas arqueiam...
Os meus lábios entreabrem-se, esperando...
Chegas devagar. Não te ouço.
Apenas sei da tua presença pelo toque da tua pele na minha.
Percorres o interior da minha perna, subindo lentamente.
Sinto-te macia e forte. Gosto do teu peso em mim.
Entrego-me. Deitada na areia.
Descobres-me as curvas, os sulcos, as fendas...
A tua língua molhada e voraz encontra abrigo.
Lambe-me. Vibra em mim. Devora-me.
E sob este sol de fim de tarde,
Nesta praia de areia quente,
Com corpo preso na tua força,
Venho-me violentamente contra a tua língua,
Dou-te o suco pelo qual vieste até mim.
E fico... de olhos fechados, a sentir-te partir.
E fico.
Porque me apetece estar aqui.
5 Comentários:
Mais uma vez lindo, pena não ser eu a econtrar-te na areia.
Beijos
eh eh eh..todos querem , pois...tsss
Como sempre surpreendente...
A Praia é o melhor ninho de Paixão, sem dúvida.
Beijinho
IIII
O texto é verdadeiramente um pecado e a fotografia está excelente.
É tão sentirmo-nos invadidos pela paixão!
gostei deste dois actos.
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