sexta-feira, abril 28, 2006

Bem...
O médico mandou-me "distrair" da ansiedade que tenho acumulado (por motivos profissionais), porque já me está a afectar a saúde.
Pensando em algo que tenha efeitos drásticos...
Sexo, claro! Não em ocorre mais nada... desculpem a taradice:))
E assim seja...



Vem, Paixão...
Vem passear no meu corpo...

Solta-me o desejo...
Intenso... possui o corpo que te dou...

Leva-me à exautão
E adormece em mim
Para nosso prazer...

quarta-feira, abril 26, 2006

Impaciente
Irrequieta
Excitada
Quero mostrar-te o meu corpo
Evidenciar as minhas curvas
Acariciar a minha pele
De costas para ti
Desço as mãos pelas minhas pernas
Enquanto te olho
Divertida
Maliciosa
Insaciável de desejo
Perversa...
Do teu tesão

segunda-feira, abril 24, 2006

"I ask myself, what's the best thing for you?
And myself and I seem to agree,
that the best thing for you would be me."

(Rosemary Clooney, Jazz Song)

sábado, abril 22, 2006

Movo-me por emoções, por paixões
Por vontades, por impulsos...
E não me falem de amor!
Não te amo, não os amo.
Ainda me lembro do que dói amar-te.
Mas há tanto mais!
E eu quero muito...
Quero sempre muito
E não peço nada...
Alguém! Ninguém! A mim! A ti!
Um olhar cúmplice
Sorrir e fazer-me rir
Lábios na minha pele
Um corpo nas minhas mãos
Um corpo no meu corpo
Um desejo, uma vontade...
Uma carícia no rosto
Um momento partilhado
Não gosto de promessas
Não quero de sempre, de eternos e de nuncas
Gosto do agora, da presença, e da ausência que não dói
Gosto de rir muito
E de chorar sem que se assustem
Porque não preciso de motivos para rir
E porque choro apenas por mim.

Gosto de sentir...
O meu corpo, sensações, emoções... Paixões

quinta-feira, abril 20, 2006

Hum...
Adoro os teus beijos
O toque dos teus lábios
O modo como me lambes
Estremeço...
Chupas-me o clitoris
A tua língua faz-me vibrar
Fecho os olhos
Mordo o lábio
Venho-me para ti...
Mais uma vez
Sorrio-te...
Puxo-te para mim
Quero os teus lábios
Quero o meu sabor na tua boca
Provar-me em ti...

quarta-feira, abril 19, 2006

Hoje apetecia-me estar toda a tarde assim...
O quente da Primavera, o Sol, o Tejo
Ficar de olhos fechados
Sem pensar em nada...
Só a sentir-me relaxar...
Que bem preciso! Pois...
Não há novidades.
Continuo ansiosa e impaciente
Mas hoje acordei de melhor humor
É do sol...:)
Faz milagres a esta alminha
Quase tanto como outras coisas boas;)

(Notita: O stress dos ultimos dias não se deve à Paixão, alvo dos meus habituais post, mas sim a outra paixão que tenho...a ciência!)

terça-feira, abril 18, 2006

Sou obrigada a esperar...
Como uma pessoa paciente
Como se fosse um assunto sem importância.


Vejo-me a planear tudo
Quando nada está decidido.
Quero-me despedir
Sem saber se vou...


Sonho...
De mordaça na boca!
Espero impaciente...
De mãos atadas!

AAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHH

segunda-feira, abril 17, 2006

As tuas palavras chegam ao meu ouvido
Trazidas pela tua respiração calma
Teimas em arranhar a face com a tua barba
E a tua mão não deixa o meu ombro
Gostas dos meus ombros, dizes.
Desconcentras-te na conversa, quando te olho
"Não me olhes assim...", dizes tímido.
Timidez fingida, que tanto charme te dá.
Mas as tuas mãos continuam no meu corpo
Mordes-me o lóbulo da orelha como castigo
Provocando-me...
Mimando-me...



Sinto saudades...
"O tejo sente a tua falta. E eu também..."
Ainda ontem te disse. Nada respondeste!

Paixão maldita!

quinta-feira, abril 13, 2006

Este é um post longo, desculpem. Quem tiver paciência que leia...
Este excerto foi-me enviado pelo meu mano,
Quando tentei esquecer-te (Paixão) pela primeira vez.
Talvez não seja má ideia voltar a tentar...


"Voltei a pensar em ti. Um dia mais, um mês mais, um ano mais.
Em Fevereiro é sempre pior. Os bailes de máscaras e os corações de cetim cintilante em montras de namorados tornam-se verdadeiros avivadores de memórias. Como o algodão doce. Deixa-nos na boca cor-de-rosa de açúcar, um fio doce, doce e bom, de tal forma que nem a doçura amarga volta.
Assim é o amor, “o que não mata morre…o que não morre mata.”
Nós, os “mortos”, aqueles fanáticos do amor a quem o fatalismo tocou, somos muitas vezes toldados por esse grande defeito de ter uma dose de amor a mais. Basta uma só. Às vezes acontece bater certo, se a substituirmos ou dividirmos em vez de somarmos e multiplicarmos, porque os números são ajustes de contas infinitos, e o infinito é quase eterno e o eterno faz dores de cabeça por ser tão grande, tão catastrófico e nos tornar tão impotentes perante ele. A verdade é que meio mundo anda a chorar à socapa de outro meio. Meio mundo arrasta o coração de dez toneladas explodindo em culpa. Meio mundo espera, na impaciência resignada dos dias, que essa outra parte perdida volte. Meio mundo anseia que o destino interceda em seu favor e lê nas estrelas e no “tarot” toda a luz que precisa para que o planeta gire ao contrário e as peças se toquem na mesma órbita, naquele preciso instante matematicamente certo.
Mas o universo não é assim. As estrelas e os cometas e os meteoritos que se encontraram, uma vez que fosse, ainda que inflamados em fogo, desaparecem em órbitas diferentes, em direcções diferentes, opostas até. E esse ponto único de cruzamento futuro é apenas absurdo. Então, inventamos uma só palavra que define com doçura e encanto a improbabilidade universal de dois corpos se voltarem a encontrar com a mesma intensidade de luz – a saudade. Somos apenas almas que gerem com maior ou menor perícia essa saudade doida.
Sentada num banco do jardim olho a árvore. A mesma que, da janela do meu quarto, atravessa as cores e o vento e o cheiro das estações. Sei que os troncos nus e vazios da noite acordam vestidas de folhas, as folhas enfeitam o jardim de verde-novo, amarelecem e vão-se embora. Não tem importância nenhuma porque é sempre assim, sem novidade. Prefiro a ausência, uma saudade arrefecida, uma saudade que nos faz ter tempo para recuar e olhar para dentro. A saudade não, não sobra tempo para nada, porque todo o tempo do mundo lhe pertence. Por isso gosto da ausência, tem a virtude de seleccionar o melhor, dar lustro às imagens que julgávamos desimportantes, a passar um mata-borrão nas más. Na ausência, resolvemo-nos por dentro e acertamos contas com a memória das coisas boas. Como a luz do teu olhar, sempre que alongávamos a vista pelas ondas altas de espuma a rebentarem do outro lado da estrada e te ouvia a falar do juízo da vida. Ou quando nos sentávamos nos degraus de pedra a escutar o silêncio dos cedros que varriam as nuvens devagarinho para perto do mar. Ou simplesmente nada. No nada que nos separa agora cabe lá tudo o que quisermos. É melhor que não voltes. Quando voltas, baralho a ausência com a saudade e confundo tudo. Não posso fazer travar a história dividida das nossas vidas, nem amplia-la à minha maneira para que a lembres melhor. Do que serve colar “cromos” de um metro e oitenta, cultos e tudo, na caderneta? Ceder à tentação de um “new-look” ultra arrojado? As massagens de requinte asiático que nos devolvem o corpo de vinte anos? Viver de sopa e ananás quinze dias seguidos? Chorar ao colo do psiquiatra ou fugir para as Maldivas?
Dizem que o tempo cura. É mentira. O tempo não cura nada, o tempo alivia a dor, consola-nos a alma, ensina-nos a tratar os afectos como pessoas crescidas. Uma espécie de anestesia fraquinha, que nos faz distrair de nós mesmos. Das nossas emoções e da força dos nossos sentidos. E depois vêm os entendidos, movidos pela urgência da cura. Trazem o diagnóstico numa mão e a receita noutra. Chama-lhe obsessão, fixação, paranóia, teimosia, e para que ela se instale há que declinar o verbo esquecer, em todos os tempos e modos, como se alguém assim estivesse realmente interessado em esquecer. Mas na verdade tornámo-nos “artistas do amor” e a convalescença é apenas o analgésico da recaída – quando nos julgamos sarados de ausência, ela ganha contornos antigos e de repente agita-se à nossa frente maior do que nunca antes. É este o sentido trágico da vida: a dose a mais de amor, aquela que mata porque não morre. Contas feitas, o que prevalece são paródias de Carnaval… A pressão da água a explodir dentro dos balões, serpentinas partidas que não chegam a atravessar o dia, máscaras para esconder o cansaço, desfiles de ilusão pelas ruas da cidade e os tais corações de cetim brilhante, como a minha avó dizia: “brilham tanto que são falsos, filha, os verdadeiros vêm-se à distância”.
Entre a verdade que dói um bocadinho e a imitação que distrai um bocadinho, “faz-se da vida uma aventura errante.”
Na ausência tudo isto fica mais claro. Vou ver se não volto a pensar em ti…"

Coração de Cetim” – Maria de Lopo de Carvalho (16 Fev. 2002)

quarta-feira, abril 12, 2006

Porque nem sempre há energia...
Às vezes imperam os mimos...
Hoje queria adormecer assim...


Mas será assim...

terça-feira, abril 11, 2006

Those who restrain desire, do so because theirs is weak enough to be restrained. (William Blake)

segunda-feira, abril 10, 2006

To see a world in a Grain of Sand
And a Heaven in a Wild Flower
Hold Infinity in the palm of your hand
And eternity in an hour.
(William Blake)

Um dia já longe, um amigo muito importante deu-me este poema. É o seu poema especial. Para mim... foi tornando-se também uma inspiração. Carrega já várias interpretações desde que o conheci, e entrou agora numa nova fase. Diz-me mais ainda... Diz-me um segredo novo... de quem eu sou e do que quero...

sexta-feira, abril 07, 2006

Ontem disse-te: Escolhe o que vestirei amanhã...

A tua resposta:
"Lingerie preta, fio dental é obrigatório:)
Calças de ganga, sei que gostas, algo decotado para cima...
Fica sempre bem.
Mas no fundo, és tu que eu quero. Beijo"

Aqui me tens hoje: tanguinha preta, calça de ganga.
O decote é um bocadinho mais recatado do que o da foto, não te preocupes...

quinta-feira, abril 06, 2006

Tenho fome!
Do teu corpo
De lamber a tua pele
De morder o teu lábio
De chupar o teu sexo
De beber o teu leite
Tenho fome de ti...
De comer-te sempre
E enquanto tiver fome
Quero saciar-me
Um... outra e outra vez
Até me sentir plena...
Revitalizada
Até te querer novamente...

quarta-feira, abril 05, 2006

Não sei o que receias
Sei o que queres
Sei que me queres
Sei o que não queres
Também quero e não quero
O que queres e o que não queres
Então porque não estás aqui?
Porque não me tens e te dás?

Sinto falta do teu olhar
Dos teus gestos quando te aproximas de mim
Da reacção do meu corpo à distância que diminui.
Sei que estás ansioso por me ter
Mas demoras sempre nos primeiros toques
Os teus lábios, a língua, as mãos…
Prolongas o momento
Divertes-te com a minha ânsia
Sei que gostas de me ver perder o controlo
O desejo atinge níveis insuportáveis
E sou eu quem te devora…
E tu adoras…
Ainda adoras, eu sei…
Não sei o que receias…

E não sou dotada de paciência…

terça-feira, abril 04, 2006

''Sex'' is as important as eating or drinking and we ought to allow the one appetite to be satisfied with as little restraint or false modesty as the other. (Marquis de Sade)